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Foto do escritorRedação Revista Conceito

Mulheres encontram maneiras de transformar suas dores em superação



Igualdade de gênero no mercado de trabalho e na estrutura social ainda tem um longo caminho a ser percorrido


O ano de 2023 começou com Shakira se tornando uma das artistas mais comentadas em todo o mundo. Com o vídeo de BZPR Music Sessions #53, ela descarrega tudo o que passou com as traições do ex-marido e jogador do Barcelona, Gerard Piqué, provando mais do que nunca que “as mulheres não choram, faturam”. Mas não são apenas as famosas que transformam os desafios diários em superação e trabalho.


No Brasil, elas foram as mais atingidas pela crise que veio com a pandemia (quase 8,5 milhões saíram do mercado de trabalho no terceiro trimestre de 2020). Contudo, a porcentagem de mulheres empreendedoras cresceu 41% em 2020, enquanto que o número de homens cresceu apenas 22%. “Tem uma frase muito boa: ‘eu nunca estive tão cansada, mas eu nunca tive tanta garra’. Depois que vira mãe, por exemplo, a mulher se torna mais criativa, resiliente, tem mais foco, mais força, mais vontade de fazer dar certo e trabalhar melhor. Muitas vezes, ela só precisa de flexibilidade no trabalho para que possa entregar toda essa potência que adquiriu”, comenta Brunna Duarte, head de Marketing e uma das fundadoras do Do It Girls Club, comunidade de networking e conteúdo voltada para empreendedoras e executivas.

Vale ressaltar também que o segundo arranjo familiar mais comum no Brasil é de mães solo, segundo a pesquisa Diversidade e Inclusão, do Instituto Qualibest. Além disso, mesmo quando não são elas as provedoras financeiras da casa, mulheres com filhos têm maior dificuldade de conseguir trabalho em comparação a outras profissionais ou homens.

Seja qual for o perfil, para manter o foco e conseguir o esperado êxito é necessário ter um bom planejamento e entender a importância do networking. “É comum quem está começando um negócio fazer uma mistura enorme entre as despesas de pessoa física e jurídica, principalmente quando o empreendimento é formado por apenas um funcionário: o dono. Muitas mulheres com as quais conversamos relatam: ‘amo meu negócio, porém odeio números, fluxo de caixa, não entendo nada. Isso pode prejudicar o desenvolvimento do negócio”, contam Brunna e as outras fundadoras da comunidade, Natália Archanjo e Adriana Tavares.


O SEBRAE destaca ainda que os principais desafios para a mulher empreendedora incluem contexto social, as dinâmicas contra preconceitos e a dificuldade em coordenar vida pessoal e profissional. “Existe também a questão de que algumas mulheres perdem suas parcerias por falta de interação. Isso ocorre principalmente por conta da dificuldade de estabelecer as primeiras conexões, justamente por se tratar de um ecossistema em que eles são maioria“, lembra Brunna. Um Relatório do Banco Mundial de 2022 mostra que mais de 2 bilhões delas têm menos oportunidades e direitos econômicos que os homens em 190 países. Para ajudar a transformar as dificuldades em lucro, o Do It Girls Club oferece uma comunidade de mulheres para auxiliar nas jornadas de quem quer empreender ou se encontrar no mercado de trabalho, resistindo a tantas intempéries que podem existir porque ainda não há uma igualdade de gênero efetiva.

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